O amor está mais perto do ódio do que a gente geralmente supõe. São o verso e o reverso da mesma moeda de paixão. O oposto do amor não é o ódio, mas, a indiferença. Ninguém é o que parece, nem Deus. Nossa alma tem estranhas veredas. A gente foge da solidão quando tem medo dos próprios pensamentos. Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente. Essa ânsia de progredir, de acumular dinheiro, de construir, faz a gente esquecer o que tem de humano. Precisamos dar um sentido humano às nossas construções. E, quando o amor ao dinheiro, ao sucesso, nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu. Devemos ser um pouco como as cigarras. Parece que o vento maneia o tempo. Quando os ventos de mudança sopram, umas pessoas levantam barreiras, outras constroem moinhos de vento. A gente nunca sabe do que as pessoas são capazes. Todos nós somos um mistério para os outros. E para nós mesmos. Ninguém deve culpar-se ...